A286 A286 - Na Paz dos Cemitérios

É quente, os pensamentos não é milagreiro
Quantas vezes, em fé tentei evitar seu enterro
Ver teu sorriso aqui comigo
Só pra não ver mais a mãe clamando a deus a morte pro seu retrato rapaz
Vai vendo, oh tio
Cê conseguiu levar no teu caixão
A felicidade da mãe minha admiração
Inteligente pra caralho, enquanto ninguém dava nada
Com o que é que fosse provava sua capacidade na prática (alô, alô)
Já não tem mais as ligação
Das puta dos trutão, é foda né tiozão
Sei que vingança não traz de volta
Mas não vi ninguém mover um dedo pra saber
Nem quem matou você
É desse jeito, nada contra ninguém
Se existe raiva é de você
Que quantas vezes nóis falava e não escutava
Sempre tendo, no exemplo, os bangue que deu certo
Esquecendo os parceiro que os gambé mandou pro inferno
Parabéns! Confesso nunca vi um velório tão lotado
Nem a mãe daquele jeito quase tendo infarto
Espero que tenha sido válido toda grana
Que pra nós não mudou nada mas te deu muié na cama né
Fama, conceito nas cadeia nas quebrada
Pano, e quanto a farinha, cê que bancava
Pro resumo na prática de novo não ser diferente
Um número em estatística matando em desgosto os parente

Por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor
Por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor

Sei que se pá nem era a intenção, pagar com ingratidão
Nosso veneno quando cê foi preso aquela mão
Lembro, como se fosse ontem sua indignação com o cheiro de mijo
Os teco de vidro na alimentação
Pra nunca mais, é, esse era o primeiro plano
Até voltar a colar na banca e se iludir de novo
Esqueceu o olho roxo, na mão dos funcionário
Até implorou pra mãe parar de denunciar os maus trato
Às vezes tento descobrir o que faltou
Pra te impedir de engatilhar de novo
Até se lembrou dos vômito com os coágulos de sangue
Só que as doses de Absolut no copo era mais importante
Carteira assinada não arranca sorriso das vaca
Nem traz aos 20 uma Hilux importada
Eu sei, só que não existe lógica para todo luxo
Se o preço é cadeia e antes dos 25 túmulo
Queria ter a chance de te perguntar
Se foi satisfatório era ai que cê queria chegar
Se foi sem ver nem o pivete nascer
Outro que só em foto o pai pôde conhecer
Que seu exemplo seja o que ele não deva seguir
Pra não viver, com civil na bota querendo extorquir
Pro resumo na prática de novo não ser diferente
O número em estatística matando de desgosto os parente

Por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor
Por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor

Seu caso não repercutiu, com clamor popular
Como a menina que o próprio pai jogou do sexto andar
Seguiu os padrão dos porco, dos que brincavam entre os esgoto
Sem crimes cope e delito onde acharam seu corpo
Invés do sábado de sol, um peão com o filho
Hoje tá entre os 95% de homicídio
Esperando atenção na gaveta sem solução
Porque pobre aqui só vale em época de eleição
Não entenda mal, a intenção não é julgar
Só tenta entender o que te fez continuar
Depois do choque, dos gambé chutando sua cara
Querendo o nome de quem matou o polícia na quebrada
Seguiu a saga dos criminoso sem glória
Que só faz saudade no peito bomba biológica
Aqui se enterra sorrindo, e tem desilusão
No cortejo com sangue escorrendo entre os vão do caixão
Você foi outro que bateu no peito honrou
Que nem pelo sofrimento da própria mãe mudou
Só não ficou, pra ver as noites tristes sem dormir
O desespero em silêncio te querendo aqui
Acabou as dor de cabeça felizmente
Só que pior que a própria morte é enterrar um parente
E ontem foi a vez dela, segundo o médico
Não resistiu o câncer no cérebro

Por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor
Mas por que você, não me escutou
Acabou a guerra, o sonho se manifesto em dor
Provando que sorriso que mata não tem valor