Mastro não ostenta bandeira branca
Meu lado emotivo é, devoto amor ao próximo
Mas o ódio é recíproco, vocês pediram, então toma!
Avisa os cuzão e os bico que os filha da puta tá de volta
Apartidário, acorreligionário, arreligioso
Olho por olho na guerra de todos contra todos
É pedir demais né, indulgência a falso oportunista?
Se nem minhas filhas pega boi no meu senso de justiça!
Sucessor da eloquência subversiva, ativista
Meus verso ainda ostentam o drama das crise empírica
Educação proibida, funcional
A destreza oculta, maestria, fruto do caos
Sem partido, patrocínio de porra nenhuma
Herança aculturado o paradoxo da ignorância
Salvo pelos livro, em tributo aos nossos falecido
Afronta, vão ter que conviver com meu sorriso
Contrariando o estrategista pós abolição
Com os cu com ar de superior em choque, perante a expressão
Avisa pra esses cuzão prepara a cova, o açoite enfia no rabo
Que hoje eles terão cadáver, não um escravo!
É fogo retaliatório, processo de resiliência
Sem bondade aos ingratos, odeio quem me odeia
Por que não odiar meus inimigos, ora?
Se meu amor nunca teve espaço em sua misericórdia!
É a voz dos corpos esquecidos no cemitério dos vivos
Subversivo, alusivo a lágrima dos desvalidos
Em nome dos filhos, em tributo aos nossos falecidos
A286 retaliando falsos ídolos
É a voz dos corpos esquecidos no cemitério dos vivos
Subversivo, alusivo a lágrima dos desvalidos
Em nome dos filhos, em tributo aos nossos falecidos
A286 retaliando falsos ídolos
Cansado de ver os meu como eu, cego
Vítima de bala perdida em meio tiroteio de ego
No comércio de picuinha
Morrer pela causa que cês tanto prega, mas só vive em teoria
O bagulho é selva, eu sei que o instinto é competitivo
Mas fazem questão de expor o pobre e preto ao mais ridículo
Vocês tão confuso e confundindo os moleque tudo
Nunca que buceta e bunda vão ser símbolo da luta
Foi sangue grosso no chão, a carne viva, feio
Fratura exposta de membros por linchamento
Se não for pra ser feito Strange Fruit, renuncio o cargo
Dispenso a honra dos clássicos pra morrer no anonimato
Aqui bondade pagam com maldade, infelizmente
Protagonizam o que combatem publicamente
A maior parte dos santos é fraude
E não raras vezes o discurso coletivo é de singular interesse
É a pequena morte das grandes massas, vai vendo
Onde fazer o bem não me priva do ódio alheio
O fim justifica os meios, normal
Quem não mais espera compaixão do próximo, não teme o mal
Quando os dez mandamentos se limita às escrituras
São nicotina e cafeína que faz a civilização
Vocês extinguem amor próprio e exige respeito recíproco?
A286, retaliando falsos ídolos
É a voz dos corpos esquecidos no cemitério dos vivos
Subversivo, alusivo a lágrima dos desvalidos
Em nome dos filhos, em tributo aos nossos falecidos
A286 retaliando falsos ídolos
É a voz dos corpos esquecidos no cemitério dos vivos
Subversivo, alusivo a lágrima dos desvalidos
Em nome dos filhos, em tributo aos nossos falecidos
A286 retaliando falsos ídolos